quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ibope pode ganhar concorrência em 2013 - GFK


 Pode ser uma boia opção para Pay TV!

Empresa alemã GFK, que já atua na área de pesquisa de tendências no país, estuda entrar na medição de audiência da TV aberta em até 16 praças

Maria Carolina Maia
‘Avenida Brasil’: fenômeno de audiência que garantiu gordo faturamento publicitário à Globo (Divugação)
Solitário no serviço de medição da audiência da TV aberta, o Ibope pode ganhar um concorrente de peso em 2013. É o que diz o empresário Fabio Wajngarten, sócio do Controle da Concorrência, consultoria que faz levantamentos sobre a inserção de comerciais na televisão. Wajngarten passou os últimos dias intermediando encontros e diálogos entre a alemã GFK, que já atua no país na área de pesquisa de tendências, e representantes de emissoras e do mercado publicitário. Até o fim de janeiro, o Controle da Concorrência pode anunciar uma parceria com a GFK, que presta o serviço fora do país.
“Foram dias intensos. A gente esteve em emissoras, agências e anunciantes. A receptividade foi excelente, a tecnologia da GFK foi bem vista”, diz Wajngarten. “E os alemães querem entrar no país. A Europa não está bem, e há toda uma janela de oportunidades aqui, que eu mostrei a eles em uma apresentação que fiz na Alemanha, no começo deste semestre. Os alemães estão com olhos, dentes e todo o apetite pelo mercado nacional. Está muito próxima a atuação de um segundo player de medição de audiência no Brasil.”
Wajngarten, no entanto, ainda não levou a GFK à Rede Globo, a primeira colocada nas pesquisas realizadas pelo Ibope – e portanto a emissora mais beneficiada pelos estudos que guiam hoje o mercado publicitário.
Entre os diferenciais que a GKF teria em relação ao Ibope, segundo Wajngarten, estariam o serviço de time shifiting (medição de quantas pessoas gravam um determinado programa de TV) e uma rede maior de medidores da audiência em tempo real espalhados pelo país. “Vamos entrevistar pessoas em 70.000 domicílios, dos quais vamos filtrar 6.000, com endereço conhecido, para receber os medidores. Isso é 35% a mais do que oferece o Ibope, que tem 4.500 meters e ninguém sabe onde estão.”
Ainda de acordo com o sócio do Controle da Concorrência, a ideia é que a GFK atue em 15 ou 16 dos maiores mercados do país.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Fotos Natal 2011

https://picasaweb.google.com/115457600678428648672/Natal2011?authkey=Gv1sRgCLzv2NLEj9ibZQ

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Forma diferente de semear eco ações

Iniciativa da VW e sem falar de carros....


www.thefuntheory.com

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Maximidia 2009

Esse ano o Maximidia foi muito fraco. Não tinha fila para entrar, não engarrafou o transito na Berrini, não tinha grandes novidades. Houve anos que não tinha novidade nenhuma, e mesmo assim o Maximidia era sucesso. O que mudou?
Acho que a organização do evento está matando aos poucos a Galinha dos ovos de ouro. É proibido entrar estudantes, que são o mercado futuro, restringiram ao máximo os convidados por expositor, não é possível uam pessoa passar para a outra o convite, e assim vai a lista de restrições.
Se vc quer ver alguma informação do expositor, vc tem um pequeno texto na home do evento, mas, nenhum contato do expositor, email, site , nada.
Quando eu trabalhava na DPZ, iamos sempre, revesávamos, usando um, dois ou mais crachás, e iamos todos. Depois trocávamos as impressões, discutíamos, usávamos os materiais impressos para apresentar as novidades para os clientes. Era um evento, do ano. Encontrávamos clientes, colegas, de outros mercados também. O pessoal de outros mercados tinham convites patrocinados por alguns veículos. Havia uma troca geral de informações, de perspectivas.
Esse ano, ví poucos mídias, só de Sâo Paulo mesmo, menos veículos, pouquíssimos anunciantes. E, os expositores, tb em menor quantidade. Assuntos interessantes não faltam, mas o Maximídia não foi o espaço. Acompanhamos as palestras, pela imprensa, do mesmo grupo. Tudo muito segmentado.
A mídia tradicional está perdendo a influência no consumidor, os meios digitais crescendo e o Maximídia, diminuindo cada vez mais sua importância no nosso mercado.
Esta um evento cada vez mais limitado, segmentado. Eles aderiram ao final da cauda longa? Eles mesmos se colocaram lá. Acho que não precisava ser assim, teriam mais mercado, mais sucesso. Escolheram mal. mesquinhos, mataram a galinha dos ovos de ouro.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Poucas pessoas estão realmente fora da TV Digital nos EUA

Switch off dos sinais analógicos nos EUA corre dentro do previsto
15/06/2009, 18h32
Segundo noticiários especializados dos Estados Unidos, o switch off da TV analógica naquele país não apresentou grandes surpresas. Na última sexta-feira, 12, todas as emissoras do país cessaram as transmissões analógicas e, como previsto, pegaram "de surpresa" muitas famílias. A FCC, órgão regulador das comunicações no país, criou um número de telefone para auxiliar a população na fase de transição da TV analógica para a digital. Segundo o órgão, na sexta-feira, 317,4 mil pessoas ligaram, afirmando não estarem preparadas para o desligamento. No dia seguinte, o número de ligações caiu para 145,4 mil, chegando a aproximadamente 48 mil no domingo. Além disso, uma pesquisa junto a mais de 200 estações filiadas à NAB mostrou que cada emissora recebeu, em média, 135 chamadas de sexta a domingo.

A maioria das ligações, contudo, não era de pessoas incapazes de receber sinais digitais, mas apenas buscando auxilio no uso das caixas de conversão, como posicionamento das antenas e busca automática de canais. Em algumas localidades o volume de ligações foi substancialmente maior. Segundo radiodifusores, isso se deu porque muitas emissoras ainda não estão operando em potência máxima, aguardando a chegada de equipamentos adequados. Apenas uma pequena parte das ligações seria de pessoas pedindo os cupons para compra de conversores, que está sendo financiada pelo governo estado-unidense. Da Redação - PAY-TV News

segunda-feira, 15 de junho de 2009

TV analógica sai do ar e deixa milhões sem sinal nos EUA

Acompanhem o que esta acontecendo com a TV digital nos EUA, com a crise, e tudo mais.
No país onde o consumidor era o rei, a crise mudou o comportamento e agora eles não tem mais acesso a simples TV. Dá para acreditar?


Folha de São Paulo - Economia - TV Digital


Até 2,8 milhões de lares no país não estão preparados para a transmissão digital

Sem dinheiro para se adaptar à nova tecnologia, 21 estações iriam encerrar suas transmissões ontem com o fim do sinal analógico

DA REDAÇÃO
Apesar de o governo americano ter adiado em quatro meses o fim das transmissões analógicas, a expectativa é que até 2,8 milhões de domicílios fiquem sem sinal de TV hoje nos EUA, quando toda a programação passará a ser levada ao ar exclusivamente no modo digital.
Após 60 anos, ontem foi o último dia em que as redes americanas transmitiram o sinal analógico, deixando só "chuviscos" para as pessoas que têm televisores antigos, ou não assinam TV cabo, ou ainda não compraram os conversores.
De acordo com a Nielsen, 2,8 milhões de lares (2,5% do total que tem TV) não estavam preparados para a mudança até o último domingo -em fevereiro, que era a data inicial para a troca definitiva, 5,8 milhões de domicílios corriam o risco de ficar sem sinal. A falta de preparo para a troca foi um dos motivos que levaram o governo americano a adiar mudança.
Pesquisa patrocinada pelas redes de TV mostrou que os norte-americanos tinham consciência da mudança -a qual vem sendo divulgada há dois anos-, mas que muitos simplesmente deixaram para o último minuto a aquisição de um conversor (alternativa mais barata, que custa de US$ 40 a US$ 60 -há subsídio estatal para os mais pobres) e agora correm o risco de ficar com um aparelho sem função.
NBA com o vizinho
Essa demora levou os americanos a buscar alternativas para acompanhar os seus programas favoritos. O aposentado Leo Jones, 79, disse que terá que ir amanhã à casa de um vizinho para assistir às finais da NBA (campeonato de basquete). Jones foi um dos que pediram na última hora o cupom de US$ 40 para adquirir o conversor, mas a ajuda estatal leva nove dias úteis para chegar, o que o levará a recorrer aos amigos por mais uma semana.
O Departamento de Comércio, responsável pelos cupons, disse que recebeu 320 mil pedidos anteontem, quatro vezes mais que a média de maio. No total, o governo já enviou quase 60 milhões de cupons para aquisição de conversores.
Para alguns, no entanto, nem a ajuda do governo é suficiente. "Sou aposentado por invalidez e não tenho condições de comprar um [conversor]", disse Harvey Durrett, 48, que ficou horas em fila na qual o aparelho estava sendo distribuído gratuitamente -sem sucesso. "Não consigo pegar nada na minha TV, então eu imagino que terei que ir à casa de amigos se quiser ver alguma coisa."
E a troca não afetou só os consumidores, já que 21 estações -de um total de 974-, sem dinheiro para se adaptar à nova tecnologia, simplesmente sairiam do ar, depois do fim da transmissão analógica (o encerramento do sinal deveria ocorrer até as 23h59 nos EUA).

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Interatividade em testes até em MG

TV Alterosa inaugura sinal digital e faz testes de interatividade plena
08/05/2009, 15h23
A TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais, começou a transmitir digitalmente nesta sexta, 8. Além da inauguração das transmissões, a emissora fez ainda testes em Betim de aplicativos interativos, usando, para garantir o retorno, modem da fabricante MXT, que desenvolve equipamentos GPRS e que podem ser acoplados a receptores de TV digital. Segundo a emissora, este é o primeiro teste oficial de interatividade plena do Sistema Brasileiro de TV Digital.

Segundo o gerente técnico da emissora Luiz Eduardo Leão, o teste foi realizado com protótipos de receptores equipados com uma "versão beta" do Ginga, já que o middleware ainda não foi normatizado. O teste consistia em uma aplicativo no qual o usuário respondia uma pergunta simples e recebia um conteúdo exclusivo. Segundo o engenheiro, a comunicação se deu pela Internet, através do modem que usou a rede celular. No entanto, qualquer rede física capaz de conectar o receptor à Internet poderia ser usada, como telefonia fixa, cable modem etc.

HD local

A TV Alterosa transmitirá em alta definição conteúdo do SBT e parte do conteúdo local. Segundo a emissora, do grupo Diários Associados, os programas "Viação Cipó" e "Vrum" já são produzidos por ela em alta definição. Os programas "Jornal da Alterosa" e "Alterosa Esporte", ainda captados na resolução standard, mas são os próximos a entrar totalmente na era digital. Fernando Lauterjung - PAY-TV News

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mercado telefonia teve crescimento recorde em 2008

Total de cidades com celular tem expansão recorde em 2008
05/01/2009, 20h13
Em 2008, o mercado de telefonia móvel não teve uma expansão significativa apenas no número de assinantes, que chegou à marca de 150 milhões. Também na cobertura dos municípios por operadoras de telefonia celular a expansão foi a maior já registrada em termos percentuais desde 2000, segundo levantamento inédito do Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2009, editado pela TELETIME e que já está em circulação. No final de 2008, a cobertura das operadoras móveis chegava a 3.824 municípios, contra 3.357 de 2007. Percentualmente, a expansão foi de mais de 13%, o que é o ritmo mais intenso de expansão já registrado pelo levantamento feito para o Atlas desde o começo da década. A explicação é simples: as operadoras, para adquirirem as licenças de 3G, comprometeram-se a atender cidades de pouco ou nenhum atrativo econômico. Para se ter uma idéia, em 2007 a cobertura das móveis representava 96% do potencial de consumo nacional (IPC). Em 2008, o potencial econômico da área coberta, mesmo com a adição de quase 500 novos municípios, foi de apenas 0,7%. Em termos de população coberta, o esforço de crescimento também elevou em apenas 1,7 ponto percentual o já expressiva marca de atendimento registrada em anos anteriores. Em 2008, 91,7% da população brasileira estava em municípios onde há serviço de telefonia móvel. Ao longo de 2009 e 2010, cerca de 1,7 mil cidades que hoje não têm nenhuma cobertura ainda deverão ser atendidas pelas redes de telefonia celular por conta da política de expansão criada pela Anatel através dos editais de 3G. Em 2010, todos os municípios devem estar cobertos.

Banda larga

Outro destaque do mercado de telefonia móvel em 2008 foi a marca de mais de 355 municípios atendidos por redes HSPA (3G). Parece um número baixo, mas estes municípios representam, segundo levantamento do Atlas Brasileiro de Telecomunicações, 67% do potencial de consumo do Brasil (IPC), 100,8 milhões de habitantes, 28,7 milhões de domicílios, sendo 11 milhões de domicílios A/B (ou 73% do total). Além disso, a cobertura por redes de dados EDGE chegou à totalidade dos municípios em que hoje existe telefonia celular.

O Atlas Brasileiro de Telecomunicações pode ser obtido pelo telefone (11) 3138-4621 ou pelo email assine@convergecom.com.br .

Uma parte da análise do mercado de telefonia móvel está disponível para download no site TELETIME. A publicação impressa traz ainda dados completos sobre telefonia fixa, banda larga, TV por assinatura, redes metropolitanas, backbones, cobertura das redes de satélites e o mais completo levantamento dos serviços de telecomunicações e dados operacionais e sócio-demográficos em todos os municípios com mais de 24 mil assinantes no Brasil. Da Redação - PAY-TV News

Mercado Americano...

Transição nos Estados Unidos pode custar mais que o esperado
05/01/2009, 17h35
De acordo com noticiários locais, a transição para a TV digital nos Estados Unidos está fugindo do plano inicial. Os problemas começam a ficar mais evidentes com a aproximação da data de desligamento total dos sinais analógicos, o que acontece no dia 17 de fevereiro. Dentro do esforço de garantir que ninguém fique sem receber o sinal da TV aberta, o governo norte-americano vem distribuindo junto às famílias de baixa renda cupons que podem ser trocados por conversores de TV digital. Até o momento, 17,5 milhões foram trocados. Contudo, o comitê responsável pela distribuição dos cupons está pedindo mais recursos, temendo que nem todas as famílias sejam atendidas. Segundo dados da Nielsen, em dezembro, 6,8% dos lares norte-americanos estavam completamente despreparados para a transição. Em outras palavras, não tinham receptores digitais de TV aberta e nem assinavam nenhum serviço de TV paga.

O programa conta com recursos da ordem de US$ 1,5 bilhão, e está alertando o governo Bush que deve precisar de mais US$ 250 milhões a US$ 325 milhões. Os gastos vão além do investimento em cupons em si, já que estão sendo colocados recursos em campanhas para educar sobre os novos equipamentos e instalação de antenas externas em áreas rurais e nas residências de idosos e deficientes físicos.

Preço alto

Paralelamente, outro problema pode levar parte da população a perder os sinais da TV aberta: a falta de acordo entre operadores de cabo e emissoras abertas em relação ao preço da programação. Vale lembrar, a regra do must carry nos Estados Unidos obriga os operadores de cabo a carregar os sinais das emissoras locais que desejem abrir sua programação. Contudo, as emissoras não são obrigadas a abrir o sinal, podendo, inclusive, cobrar por ele.

Recentemente, a Viacom e a Time Warner Cable travaram, publicamente, uma disputa neste sentido. Embora as duas gigantes tenham chegado a um acordo, há ainda a ameaça do corte do sinal da TV aberta para os assinantes de outras operadoras de cabo. A American Cable Association (ACA), que reúne operadores independentes de cabo, reclama que muitos canais locais estão cobrando mais para liberar seus sinais, como forma de compensar os investimentos na digitalização e os efeitos da crise. Por enquanto, a associação diz que a maioria dos operadores acaba aceitando os preços mais altos, já que o corte dos sinais locais poderia implicar perda de assinantes. Contudo, em algumas localidades os sinais locais foram cortados. No DTH, o mesmo vem acontecendo. Tanto a DirecTV quanto a Dish Network deixaram de transmitir alguns canais.

A ACA diz que o custo dos sinais abertos varia de US$ 0,25 a US$ 0,60 por assinante. O sinal, na maioria dos casos, era entregue gratuitamente. Da Redação - PAY-TV News

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Celular já se conecta até com outdoor

Nova tecnologia de código de barras traz usos inovadores para o aparelho

Mariana Barbosa

Símbolo quase banal da sociedade de consumo, o código de barras ganhou uma nova e "descolada" dimensão. Na forma de um quadrado com inúmeros quadradinhos de diferentes tamanhos dentro, o QR Code (código de resposta rápida, da sigla em inglês) permite a um usuário de celular com câmara acessar conteúdo na internet com apenas um clique.

No país mais obcecado por celular do mundo, o Japão, o QR Code virou mania. Impresso em outdoors, camisetas, cartões de visita, classificados ou embalagens, o código é capaz de armazenar 7 mil caracteres de informação, incluindo músicas, imagens, endereços de internet e de e-mails. Basta que o código seja fotografado para que seu conteúdo seja "lido" pelo browser do celular. As possibilidades são infinitas, tanto em termos de comércio eletrônico como para a publicidade.

Cerca de 40% dos japoneses já acessaram conteúdo por meio do código de barras. O uso no Japão é tão generalizado que até os túmulos estão ganhando códigos bidimensional, permitindo acessar informação sobre o morto. O código a ser fotografado por estar impresso em qualquer lugar - em outdoors, tecido ou na tela do computador. É possível, por exemplo, comprar um ingresso mirando o celular para um outdoor com a propagando de um show.

Fora do Japão, contudo, o uso ainda é experimental. A emissora britânica BBC iniciou recentemente a venda de DVDs pelo celular utilizando o QR Code. A foto do código faz baixar no celular um trailer do filme e permite também realizar a compra. Em Paris, os códigos foram espalhados em pontos de ônibus e permitem acessar informações sobre horários e trajetos. Em um museu de Viena, algumas placas para identificação de obras também ganharam códigos, permitindo aos interessados obter mais informações no celular.

"O uso do QR Code é um caminho sem volta", diz a diretora de serviços de valor agregado da Claro, Fiamma Zarife. "Temos uma equipe grande para desmistificar esse mercado."

A operadora lançou uma campanha neste fim de ano baseada no QR code, impresso em anúncios em jornais e revistas. Ao ler o código com o celular, o usuário era levado para um hotsite onde ele podia baixar a trilha da campanha. No material impresso, a operadora dava a dica de como baixar o leitor do código no celular. A operadora não revela quantos usuários acessaram o hotsite, mas a diretora diz ter ficado "bastante surpresa com o índice de curiosidade" despertado pela campanha. "Essa foi nossa campanha mais impactante do ano e teve também o objetivo de associar nossa imagem à inovação e tecnologia", diz Fiamma. Além de realizar campanhas "educativas" sobre o uso do QR Code, a Claro começa a trabalhar parcerias com anunciantes.

Com base na crença de que o brasileiro adora novas tecnologias, começam a surgir no País empresas dedicadas a desenvolver novos usos para o QR Code. Com esse objetivo nasceu a Flash Click, empresa de tecnologia que oferece serviços de comércio eletrônico e de publicidade baseados na interação do celular com o QR Code.

Um dos serviços oferecidos pela FlashClick permite a venda de música pelo celular, em parceria com a Labone (empresa que fornece tecnologia para download de música) e a Paggo (empresa que transforma o celular em meio de pagamento). "Queremos desmistificar o uso do QR Code, oferecendo serviços prontos para as empresas usarem essa tecnologia", diz o fundador da Flash Click, Carlos Teixeira, que também é assessor de inovação da Gol.

O QR Code é visto também como uma plataforma de convergência da mídia impressa pra mídia digital. Recentemente, o jornal baiano A Tarde e a revista Viagem e Turismo se tornaram as primeiras publicações jornalísticas a fazer o link imediato entre o conteúdo de papel para a internet. Anúncios com o código também começam a surgir na imprensa especializada, como a revista de publicidade Meio & Mensagem.

Mas o uso do QR Code no Brasil esbarra na questão tecnológica. O Brasil é o quinto maior mercado para celular no mundo, com 144,8 milhões de aparelhos em operação. Mas apenas 5% desses aparelhos (7,24 milhões) acessam a internet. Por outro lado, enquanto no mundo um terço das pessoas troca de celular a cada 18 meses, no Brasil metade das pessoas troca de aparelho nesse mesmo período.
Postado por luiz alfredo motta fontana às 08:55:00

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Fornecedor diz que receptores não passam de 120 mil

12/12/2008, 15h39
Um fornecedor de equipamentos para TV digital com grande conhecimento do mercado questiona os números oficiais divulgados pela Eletros e pelo Fórum do SBTVD sobre a TV digital terrestre.

"Não sei de onde tiraram os 470 mil", diz a fonte. "Pelas nossas contas, foram vendidos no máximo de 100 mil a 120 mil dispositivos", conta.

Segundo o executivo, e ao contrário do que a indústria afirma publicamente, o primeiro ano de implantação foi uma grande decepção. "Nossa projeção era de que a indústria toda vendesse cerca de 800 mil dispositivos (entre set-tops, TVs integradas e dispositivos móveis) em 2008", revela. André Mermelstein - PAY-TV News

BrT lança serviço de TV móvel

16/12/2008, 18h48
A Brasil Telecom (BrT) lançou um serviço de TV pela rede celular. Ao contrário da maioria das concorrentes, a operadora não oferece a opção de assinatura: a venda é feita sob demanda. "Notamos que o cliente tem aversão a ficar amarrado a uma assinatura", justificou o gerente de serviços de valor adicionado da BrT, Sergio Messiano. O usuário escolhe por quanto tempo deseja assistir. São três opções: 30 minutos, duas horas e 24 horas. Os preços são: R$ 1,90; R$ 4,90; e R$ 7,90, respectivamente. Os valores já incluem o custo do tráfego de dados. O tempo é contado a partir do momento da compra.

A BrT disponibilizou nove canais: CNN; Cartoon Network; Discovery Channel; Discovery Kids; Band; Band News; MTV Brasil; Whoohoo; e Sexy TV. Com a exceção de um ou outro canal, o line-up é muito parecido com aquele do Oi TV móvel. Por sinal, a fornecedora da plataforma de TV móvel da BrT é a mesma da Oi: a brasileira M1nd Corporation.

O serviço está disponível em toda a região de atuação da BrT e funciona tanto na rede 3G quanto na rede GSM. Porém, é compatível apenas com nove modelos de aparelhos 3G que usam o sistema Symbian. "A idéia é expandir para Java no futuro", disse Messiano. Para assistir aos canais, o usuário precisa baixar um player desenvolvido pela M1nd. O aplicativo está disponível no portal WAP da operadora, mas também pode ser acessado enviando um SMS com a palavra "TV" para o número 670.

Messiano disse que a empresa não tem ainda uma previsão de quantidade de usuários para o serviço de TV móvel. "Queremos em um primeiro momento analisar o comportamento do cliente no uso de TV no celular", explicou. Fernando Paiva - PAY-TV News

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TV 2.0 - curso verão ESPM

De 5 a 8 de Janeiro na ESPM - São Paulo, curso abordando os principais novos recursos de comunicação utilizando a TV como plataforma básica.

O curso tem como objetivo apresentar e discutir a TV nas diversas plataformas: digital, IPTV, VoD, digital silent, e as novas tecnologias que surgirão no Brasil e no mundo, capacitando o participante a identificar as novas oportunidades de negócios na área. As aulas serão ministradas pela professora de mídia da ESPM Ana Lucia Fugulin, no período entre 5 e 8 de Janeiro.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site www.espm.br/ferias. Mais informações pelo telefone (11) 5085-4600 e-mail centralinfo@espm.br.
Informações e inscrições
ESPM - Campus Profº Francisco Gracioso
Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 - Vila Mariana - São Paulo
Tel. (11)5085-4600
centralinfo@espm.br
www.espm.br/ferias

Wimax = 4G

Sprint quer estimular WiMAX na América Latina
03/12/2008, 19h31
A Sprint, principal operadora de WiMAX nos EUA, quer estimular a adoção dessa tecnologia no mundo inteiro, especialmente na América Latina. Para tanto, a empresa pretende estreitar os laços comerciais com operadoras do continente. "Isso significa trocar informações, fazer certificação conjunta de dispositivos etc. Não basta que o WiMAX faça sucesso nos EUA. Queremos que essa tecnologia seja adotada no mundo inteiro", explicou a diretora de desenvolvimento global da Sprint, Teresa Kellet. A executiva descartou, contudo, que a Sprint participe de qualquer leilão de freqüência para WiMAX na América Latina por enquanto.
Teresa participou nesta quarta-feira, 3, do congresso latino-americano do WiMAX Forum, no Rio de Janeiro. Em sua apresentação, ela deu alguns conselhos para as novas operadoras WiMAX que surgem na América Latina. Um deles é a necessidade de se ter ofertas simples e facilmente compreensíveis pelo consumidor final. A Sprint tem basicamente três ofertas para uso de banda larga em sua rede WiMAX: 1) uso ilimitado por US$ 45 ao mês; 2) uso por apenas 30 dias, ao preço de US$ 45; 3) uso por apenas um dia, ao preço de US$ 10. Nos planos de uso sob demanda (mensal ou diária), o ideal é que o cliente adquira um modem USB ou um express card, que são portáteis e custam menos que o modem fixo.
Outro conselho dado por Teresa é que as operadoras enxerguem o 3G e o WiFi como aliados, não como competidores. A Sprint, aliás, tem planos de oferecer cartões de acesso em dual-mode EV-DO e WiMAX a partir deste mês. "O cliente será livre para escolher o que preferir. O 3G é bom para quem viaja, pois a cobertura é a maior. E o WiMAX é melhor para quem fica na cidade e quer mais velocidade", explicou.

Clearwire

A Xohm, marca criada pela Sprint para sua operação WiMAX, vai mudar de nome para Clear. E a operadora da rede se chamará Clearwire, empresa que tem como acionistas a Sprint, a antiga Clearwire (detentora de diversas licenças 3,5 GHz na Europa e EUA), a Google, a Intel e três operadoras de cabo norte-americanas, entre elas a Time Warner e Comcast, as duas maiores empresas do setor no país. Tanto a Sprint quanto as operadoras de cabo usarão a rede WiMAX da Clearwire como operadoras virtuais (MVNOs, na sigla em inglês).
A rede da Xohm está em operação por enquanto apenas em Baltimore, nos EUA. Mas será expandida para Chicago e Washington muito em breve. Ao todo, as três cidades terão mais de 2 mil ERBs. O número de assinantes em Baltimore não é divulgado. O lançamento nas outras duas cidades já deveria ter acontecido no começo deste ano. Fernando Paiva - PAY-TV News

Banda larga móvel
Quem lançar 4G primeiro levará vantagem, diz chairman do WiMAX Forum
03/12/2008, 19h36
Na abertura do congresso latino-americano do WiMAX Forum, nesta quarta-feira, 3, no Rio de Janeiro, coube ao chairman da associação homônima, Ron Resnick, o papel de provocar a tecnologia concorrente, o LTE (Long Term Evolution). "LTE não é exatamente uma 'evolução', como diz seu nome. Afinal, ele demanda espectro novo das operadoras", criticou. A apresentação do executivo centrou-se principalmente na vantagem de o WiMAX já estar disponível comercialmente no mundo, enquanto o LTE ainda se restringe aos laboratórios. Basicamente, Resnick acredita que as operadoras que lançarem 4G primeiro levarão vantagem sobre as demais. Ele usou o exemplo da Hutchinson com 3G na Inglaterra: "Saindo na frente você conquista muito clientes. A Hutchinson foi a primeira a lançar 3G na Inglaterra e tem até hoje a liderança em market share lá, com 3,5 milhões de usuários, mesmo enfrentando competidores fortes como a Vodafone", comparou.

Números

Segundo o WiMAX Forum, existem hoje 403 redes WiMAX construídas ou em construção em 133 países. Em 2012, a associação prevê que haverá 133 milhões de usuários de WiMAX e menos de 10 milhões de LTE. Atualmente, há cerca de 100 equipamentos certificados pelo WiMAX Forum. Em 2011 serão aproximadamente 430, prevê Resnick. Da Redação - PAY-TV News

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A TV que o consumidor quer

Não é nada de novo na verdade, ´são somente as possibilidades que já estão disponíveis nos outros equipamentos, tudo junto!

A TV flat está na lista de compras de 45% dos consumidores cariocas e paulistas das classes AB+, sendo que a maioria (98%) deve adquirir a TV fina pela primeira vez, revela um levantamento do realizada pelo Instituto Ipsos para a Philips do Brasil.

A pesquisa Brand Tracking Brazil, divulgada nesta terça-feira (02/12) mostra que 19% dos consumidores entrevistados já possuem uma TV flat e que um em cada quatro atualmente possui um sistema de Home Theater – outros 24% pretendem adquiri-lo no futuro próximo.


Os aspectos mais relevantes para a decisão de compra são tecnologia avançada, design moderno, qualidade e facilidade de uso e instalação, tanto no grupo dos usuários que já possuem TV flat quanto entre aqueles que pretendem comprá-la.

TV dos sonhos
Em outro estudo qualitativo, o Insight TV, a Philips observa que o brasileiro deseja televisores com funcionalidades interativas, maior controle sobre a programação e com recursos que permitam novas formas de comunicação, além de variações de design customizado para que a TV se integre à decoração dos ambientes da casa.


A pesquisa feita pela Voltage envolveu dois grupos da classe A, compostos por homens e mulheres moradores da cidade de São Paulo. O primeiro grupo foi formado por jovens solteiros, de 20 a 30 anos de idade, estudantes universitários ou que acabaram de se formar, com alto grau de envolvimento com tecnologia. Já o segundo grupo reuniu casados (com ou sem filhos), consumidores exigentes e dispostos a pagar preço premium por tecnologia “performance” (como alta qualidade de imagem ou som).


Aparalhos conectados à internet, que conversem com celulares e outros gadgets via Bluetooth e atendam a comandos de voz estão entre as necessidades apontadas pelos grupos.


Um outro desejo apontado pela pesquisa, especialmente entre os casados, é encontrar uma forma de reunir duas ou mais pessoas em frente à TV oferecendo uma programação diferente para acada um - em uma evolução da tecnologia PIP (Picture in Picture).

Mas por que a TV digital não pega?

Os preços dos conversores do sinal digital caíram bastante do ano passado para cá. Se em 2007 um set-top box custava pelo menos R$ 500, hoje é possível encontrar aparelhos na faixa dos R$ 300. Ainda assim, a TV digital chegou para apenas 0,5% da população brasileira desde janeiro, se nos basearmos nas expectativas de vendas de aparelhos da Eletros (associação que representa a indústria de eletrônicos). Segundo o órgão, foram vendidos cerca de 470 mil conversores até agora. E por que tão pouca gente assiste à televisão digital?

Para Valdecir Becker, diretor da ITV Produções Interativas, que desenvolve aplicações baseadas no middleware Ginga —software brasileiro produzido para a TV digital—, a principal explicação para a baixa adesão à TV digital é a ausência de conteúdo produzido para atender a nova tecnologia.

"Creio que o motivo seja o conteúdo. Além de ainda não termos interatividade, que deve começar no primeiro semestre do ano que vem, há pouco conteúdo em alta definição. Então, mesmo para quem tem condições financeiras de ter o equipamento, o investimento ainda não está valendo a pena", opina Becker, lembrando que as emissoras não são obrigadas a transmitir em sinal digital até 2013.

A Rede Globo, por exemplo, mesmo sendo a emissora líder no país, dispõe de apenas 13 horas semanais de programação em alta definição, de acordo com sua assessoria de imprensa.

Já para Walter Duran, diretor de Tecnologia da Philips para América Latina, a TV digital ainda não teve um 'boom' por outro motivo.

"A população em geral tende a ser reativa a toda introdução de produtos com tecnologia inovadora. Ela demora um tempo para reagir a essa inovação; muitas vezes reage negativamente. E não só no Brasil. Na Inglaterra e na Austrália, por exemplo, os primeiros meses da TV digital foram críticos", conta Duran, que em 1984 já estava envolvido no gerenciamento da TV em cores no Brasil.

A mesma desconfiança do consumidor, afirma ele, foi vista quando foi lançada a TV colorida, o videocassete e o DVD. "Em 1999, o primeiro ano do DVD no Brasil, todo o mercado vendeu 35 mil aparelhos, segundo números da Eletros. Ele só foi atingir a marca de 2 milhões de vendas em 2004".

PRODUÇÃO MAIS REFINADA Todos os especialistas consultados pela reportagem do UOL Tecnologia foram unânimes em dizer que a TV digital exigirá um refinamento das técnicas de produção das emissoras para atender aos padrões de alta definição de imagem. "O mundo da televisão começa a ser mais parecido com o mundo da definição de cinema", afirma José Chaves, engenheiro-técnico da TV Cultura. "Um erro no cenário, que não se percebe na televisão analógica, passa a ser visível". Assim, a produção exige maior cuidado. "Quando você passa para HD, tem que maquiar melhor, iluminar melhor, tudo tem que se fazer melhor. Os cenários não podem ter nenhum errinho", diz Carlos Fructuoso, do Fórum SBTVD.

"Os envolvidos no processo de implantação tinham a expectativa de que haveria uma grande demanda. E era o que se lia na imprensa", diz o executivo. "Eu acreditava numa demanda comedida muito relacionada ao fato de ser uma tecnologia nova".

No entanto, Walter Duran não acha que o desempenho da TV digital foi ruim em 2008. "Esse ano foi de muito sucesso. Bastante promissor para uma nova tecnologia", diz.

E a interatividade?

Assim como a fabricação de conversores equipados com o middleware Ginga, responsável por fazer o meio de campo entre o usuário e as aplicações interativas, investimentos em interatividade e multiprogramação também podem variar de emissora para emissora.

"Multiprogramação é modelo de negócio, cada emissora determina o seu. A Globo, que tem programação 'premium', jamais vai trabalhar com multiprogramação, o negócio dela é alta definição. Já a TV Senado ganha com a multiprogramação, porque pode exibir o plenário em um canal e as comissões em outro, já que quando tem CPI as comissões dão muito mais ibope que o plenário", prevê Carlos Fructuoso, integrante do Fórum SBTVD.

Emissoras já têm projetos em andamento

Quanto à interatividade, Valdecir Becker, da ITV, acredita que ela ainda irá passar pela avaliação do público antes de se tornar comum na programação aberta. "Globo e Record, principalmente, têm desenvolvido muito conteúdo interativo. A questão é se eles vão implantar o modelo que a população vai querer", diz.

TV digital completa um ano no Brasil, mas somente 0,5% da população tem acesso

02/12/2008 - 07h00
SILVANA SALLES | Para o UOL Tecnologia

Nesta terça-feira (2), a TV digital completa um ano de vida no Brasil. Estimativas da Eletros, associação que representa a indústria de eletrônicos, apontam que em 2008 foram vendidos 470 mil aparelhos aptos a receber o sinal digital —entre set-top boxes, televisores com conversor embutido, celulares e conversores portáteis. A cifra atinge cerca de 907 mil brasileiros, se considerarmos que cada televisor é usado por três a quatro pessoas da mesma casa.

O número ainda é pequeno, já que em um universo de 183 milhões de habitantes, 94,8% dos domicílios no país possuem televisão (segundo projeção do IBGE em 2007).

Mas por que a TV digital não pega?

Mesmo assim, figuras ligadas à implantação do sistema digital insistem em dizer que o processo é um sucesso. "Não tenho dúvidas de que está adiantado", diz Frederico Nogueira, presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, organização responsável pela implantação do sinal digital no país.

Carlos Fructuoso, que também integra o Fórum e é participante da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, concorda e acrescenta que "a penetração no Brasil está bem superior ao primeiro ano dos Estados Unidos". Vale lembrar que a transição do sistema analógico para o digital nos EUA deverá ser completa em fevereiro próximo, quase 13 anos após as primeiras regulamentações sobre TV digital no país, de dezembro de 1996.

"Ninguém começou (o processo de transição) tão rápido quanto nós, e fizemos tudo com muito menos recurso financeiro. Na Europa, tudo foi mais lento ou teve subsídio do governo. Aqui não tem subsídio nenhum. Está andando muito bem com o que temos", afirma Fructuoso.

Atrasos e adiantos

Um cronograma divulgado em 2007 pelo Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, responsável pela implantação, previa que, até o fim deste ano, 18 capitais, incluindo Brasília, tivessem transmissões em sinal digital funcionando. A meta não se concretizou. Até hoje, apenas oito cidades inauguraram o sinal digital: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Manaus e Salvador. Florianópolis já está em funcionamento pouco mais de um mês antes da previsão inicial, mas a inauguração em 26 de novembro foi adiada por conta das fortes chuvas em Santa Catarina.

Questionado sobre a disparidade entre o número previsto no ano passado e o divulgado agora, Nogueira nega que a implantação do sistema esteja se dando em passos mais lentos do que o previsto. "O Fórum nunca fez nenhum cronograma. O que existe é um cronograma do Ministério das Comunicações, que não é para a implementação e sim para a outorga", diz o presidente da entidade.

Além dos locais citados, Campinas (interior de SP) terá sua primeira transmissão digital amanhã(3), cinco meses antes do previsto, tornando-se a primeira cidade a contar com o sinal fora do circuito das capitais. Cuiabá (MT) também estréia sua TV digital ainda este mês, segundo Nogueira.

Novidades dependem das emissoras

Nem todas as emissoras destas cidades transmitem a programação no sinal. Somente São Paulo tem todas as emissoras abertas (Cultura, SBT, Globo, Record, Rede TV, Gazeta, Band, MTV e MixTV) disponíveis para os receptores digitais. No extremo oposto, Manaus conta com programação transmitida em modo digital apenas pela Amazon Sat. Nem mesmo a afiliada da Globo no Amazonas entrou no ar digitalmente.

Emissoras já têm projetos em andamento

O Ministério das Comunicações (MC) informou, por meio de sua assessoria, que a implementação em cada cidade ou região depende do pedido de outorga de cada emissora. Assim, mesmo que a previsão de uma determinada cidade fosse entrar no sistema digital em maio, isto dependeria do interesse e possibilidade de cada empresa radiodifusora em iniciar os testes seis meses antes dessa data, por exemplo.

Quanto ao cronograma de pedidos, o MC afirma que a autorização para realizar testes pode ser requerida pelas emissoras antes da data determinada por uma portaria assinada em 2006. Por isso, as previsões do Fórum SBTVD podem tanto falhar para mais quanto para menos.

O caso à parte apontado pelo ministério é a Brasília, onde as emissoras que pediram a outorga já estão preparadas para iniciar as transmissões experimentais. O problema é que a torre de transmissão da cidade não comporta mais equipamentos. Os brasilienses terão de esperar até que a nova torre seja construída pelo governo do Distrito Federal.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Reino Unido lidera em TV digital

GAZETA MERCANTIL - COMUNICAÇÃO - SÃO
PAULO - 26/11/08 - Pg. C2


Estudo sobre o desempenho da indústria mundial da comunicação feito pelo The
International Communications Market Report, da Ofcom, órgão que regula esse
setor do Reino Unido, aponta que a internet de alta velocidade foi a área
que mais avançou nos negócios, tanto em termos de conexões como de receita,
embora com ritmo menos acelerado do que em anos anteriores. No Reino Unido,
por exemplo, o crescimento em 2006 foi de 20%, enquanto o índice no ano
seguinte foi de 14%.


Do total de domicílios monitorados na pesquisa, 56% têm conexões de banda
larga, contra 12% em 2002. A Holanda lidera com 81% dos domicílios, contra
66% do Canadá, 62% da Suécia, 61% dos EUA e 60% do Reino Unido. De modo
geral, entretanto, as taxas de crescimento do setor estão declinando.


O Japão está na dianteira entre os países desenvolvidos no que se refere à
oferta da próxima geração das redes de acesso à banda larga, com 85% da
população já servida por fibra ótica até a porta das residências. O país
lidera em número de aparelhos 3G, usados por 83% dos usuários de celulares.
O índice representa um aumento de 50% desde 2004, quando apenas 13% tinham
conexões de terceira geração. Em seguida vêm os mercados da Itália (27%),
República da Irlanda (26%) e Reino Unido (17%).


TV digital


A adesão às tecnologias digitais cresce a cada ano em todos os maiores
mercados. O Reino Unido, segundo do ranking de penetração de celulares,
agora é o número um em abrangência de TV digital: 86% dos domicílios recebem
sinais digitalizados (crescimento de 9 pontos percentuais), contra 70% dos
EUA (ganho de 9 pontos) e 66% da França, que foi o país com maior expansão
(aumento de 13 pontos).


Populares


Os britânicos também lideram em gravadores digitais de vídeo (DVRs), que
permitem parar uma programação, gravar, armazenar e avançar atrações de TV.
O aparelho está em 30% dos domicílios do Reino Unido, comparados a 21% na
Itália e 20% nos EUA e Canadá. Os DVRs são menos populares na Alemanha (11%)
e no Japão (13%).


Graças à crescente popularidade dos serviços pagos de TV e à adesão aos
gravadores digitais, o relatório de 2007 trouxe um dado novo. Pela primeira
vez, a veiculação de propaganda originou menos de 50% da receita total de
TV, que recuou ligeiramente para 49% (US$ 162,2 bilhões). Já a receita de
assinaturas avançou 2%, para representar 43% do total (US$ 142,1 bilhões).


Pacotes


Quanto ao preço das assinaturas do chamado pacote "triple-play" -- TV,
telefonia e internet --, os britânicos também são os mais favorecidos. Um
típico pacote de serviços, que inclui uma linha fixa, quatro celulares, TV
por assinatura básica e banda larga custa US$ 208,20 mensais.